já repararam que,após todo um verão de "michel tu va tombé" e "c'est mignon ca" e "vim pela autoroute a cento e trinta, centro e cinquante" no dia 1 de setembro não se encontra um unico desses especimens! porque será?- perguntam vocês. quem é amigo, quem é? sou eu!
o que se passa é o seguinte, ao fim do extremo françês da tão por eles referida autoroute existe um enorme portão, muito semelhante aos portões de Mordor que aparecem no filme "O Senhor dos Anéis III: O Regresso do Rei"(os meus amigos nunca vão acreditar que tive este tempo todo sem fazer qualquer referencia a Tolkien) a diferença é que em vez de serem movidos por uns monstros muito grandes são movidos a intolerância racial e imigrante, fornecida pelo le pen, essa grande fonte de energia renovável! não se preocupem se o le pen morrer há um gerador de apoio que é movido a superioridade e total desdém por todos os outros povos da terra, fornecida por todos os franceses, fonte de energia mais renovável que o le pen mas menos poderosa neste momento uma vez que existe um le pen e apenas uns largos milhões de franceses. os ditos portões abrem as suas portas à meia noite do dia 31 de julho deixando sair a legião dos malditos, perdoem o eufemismo, para fechar a 31 de agosto também à meia noite. este horário é cumprido à letra ou seja se um desses filhos da puta, mais uma vez perdoem o eufemismo, chegar às 00:01h, ou seja um minuto atrasado já no dia 1 de setembro, já só poderá entrar outra vez durante agosto do próximo ano, condenando assim um pais ibérico inocente a suportar o referido individu...perdão filho da puta, por momentos pensei neles como pessoas, as minhas mais sinceras desculpas! mas eles raramente falham o recolher obrigatório e é por isso que é muito dificil observar esses filhos bastardos de um peido de rouxinol no mês de setembro.
mas ficam as saudades de ver humanoides com gabardines numa discoteca nos dias mais quentes de agosto, maciços fios de ouro a serem usados por cima dos colarinhos, meias brancas usadas por cima das calças(eles primeiro experimentaram por cima das sapatilhas mas deram conta que fazia um certo clash com o branco imaculado do vazio das suas cavidades encefálicas).
mas tais como qualquer outro verme ou bicho nojento os franceses tem também o seu lugar neste ecossistema a que chamamos mundo, passsando a exemplificar:

• quem compra as peças da lacoste que mais ninguém quer?
• quem compra as peças da nike que até os americanos rejeitaram?
• quem gosta de aturar marroquinos qué frô?
• quem aceita todos os cantores rejeitados da musica popular portuguesa?
• quem aceita a escória da nossa sociedade, os emigrantes?
• quem come o queijo que o resto do mundo se recusou a comer?
• quem cria uma legião com os párias e excomungados dos outros exercitos?

enfim, não nos podemos esquecer do efeito borboleta - até um françês a bater as asinhas pode despoletar uma sequencia de eventos que culminará com uma obra prima da literatura - os miseráveis, oh victor hugo porque não nasceste num povo mais querido pelas pessoas do mundo, sei lá, nazi ou assim... claro que a possibilidade de os franceses produzirem outro victor hugo é tão grande como à de fazerem um filme em que não entre o gerard depardieu ou a audrey tautou!

para os que acharam este post ofensivo gostaria de lhes recordar que não utilizei nem uma vez a palavra cu, obrigada.

Esta posta foi feita em quarta-feira, agosto 31, 2005 às 17:51. Deixe resposta, ou não!